30.4.06
idéias
Não devo presumir o gosto dos outros...
Por vezes, mesmo que o queira, a minha vontade pode não coincidir com a vontade de outra pessoa...
É insuportável descobrir o engano na presunção do gosto de outra pessoa...
Mas mais vale arrepender-me de algo que fiz, do que arrepender-me de algo que não fiz e que podia ter feito...
O medo é o grande aniquilador dos sonhos...
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Não devo presumir o gosto dos outros...
Por vezes, mesmo que o queira, a minha vontade pode não coincidir com a vontade de outra pessoa...
É insuportável descobrir o engano na presunção do gosto de outra pessoa...
Mas mais vale arrepender-me de algo que fiz, do que arrepender-me de algo que não fiz e que podia ter feito...
O medo é o grande aniquilador dos sonhos...
os outros
O que nos resiste, gera em nós vontade. O que não resiste, gera desinteresse. O mesmo se passa com as pessoas. As que interagem conosco, que falam, que discutem, que lutam, despertam-nos. As que não dizem nada, se manifestam apenas pela presença, não discutem, não lutam, não impõem os seus gostos, geram em nós a mais profunda apatia...
Nunca me poderia interessar por uma mulher assim, a não ser que não a conhecesse. E quando a conhecesse o desinteresse seria total.
As mulheres tem de ser fogo, caos, brutalidade, avalanche, destruição... E não apatia, conformidade, seguidismo e silêncio...
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O que nos resiste, gera em nós vontade. O que não resiste, gera desinteresse. O mesmo se passa com as pessoas. As que interagem conosco, que falam, que discutem, que lutam, despertam-nos. As que não dizem nada, se manifestam apenas pela presença, não discutem, não lutam, não impõem os seus gostos, geram em nós a mais profunda apatia...
Nunca me poderia interessar por uma mulher assim, a não ser que não a conhecesse. E quando a conhecesse o desinteresse seria total.
As mulheres tem de ser fogo, caos, brutalidade, avalanche, destruição... E não apatia, conformidade, seguidismo e silêncio...
26.4.06
escolhas
Na política, como na guerra, pois não há política sem guerra nem guerra sem política, é sempre necessário cavar trincheiras, escolher um lado... mesmo que ambas as trincheiras, ambos os exercitos, disparem para o mesmo lado... Se Aristóteles fosse vivo, e visse a política e a guerra hoje, concluiria uma coisa, que a política tal como a guerra, são jogos de crianças, habituadas a fazer apenas o que querem, como querem, e quando querem, valorizando o seu umbigo, a sua birra, em detrimento do que é, de facto, o objectivo da política e da guerra...
Aqueles que resolvem sair das trincheiras e tentam cavar um túnel entre as duas, para as unir, alargando assim a frente de combate, acabam sempre por morrer sózinhos... Aqueles que acham que conseguem, de certa forma, conciliar as coisas, manter-se em ambas as trincheiras, acabam sempre por levar com uma bala perdida, muitas vezes fogo amigo...
Francamente não me importa. Estou cada vez mais anarquista... Cada vez mais me convenço que quanto mais procurar estar em uniões fictícias, menos faço aquilo que quero e mais me perco... Estou farto de discussões inuteis, de pedir a uma perna para mexer a outra e acabar por cair de queixo no chão porque nenhuma se mexe, estou farto que me atem os cordões dos sapatos um ao outro...
De resto para quê escolher uma trincheira? A morte numa guerra de campo aberto é muito mais gloriosa...
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Na política, como na guerra, pois não há política sem guerra nem guerra sem política, é sempre necessário cavar trincheiras, escolher um lado... mesmo que ambas as trincheiras, ambos os exercitos, disparem para o mesmo lado... Se Aristóteles fosse vivo, e visse a política e a guerra hoje, concluiria uma coisa, que a política tal como a guerra, são jogos de crianças, habituadas a fazer apenas o que querem, como querem, e quando querem, valorizando o seu umbigo, a sua birra, em detrimento do que é, de facto, o objectivo da política e da guerra...
Aqueles que resolvem sair das trincheiras e tentam cavar um túnel entre as duas, para as unir, alargando assim a frente de combate, acabam sempre por morrer sózinhos... Aqueles que acham que conseguem, de certa forma, conciliar as coisas, manter-se em ambas as trincheiras, acabam sempre por levar com uma bala perdida, muitas vezes fogo amigo...
Francamente não me importa. Estou cada vez mais anarquista... Cada vez mais me convenço que quanto mais procurar estar em uniões fictícias, menos faço aquilo que quero e mais me perco... Estou farto de discussões inuteis, de pedir a uma perna para mexer a outra e acabar por cair de queixo no chão porque nenhuma se mexe, estou farto que me atem os cordões dos sapatos um ao outro...
De resto para quê escolher uma trincheira? A morte numa guerra de campo aberto é muito mais gloriosa...
medos
Às vezes fazes-me ter medo de conhecer pessoas... passas para mim toda a tua paranoia e esmagas-me com as tuas manias... Fazes-me sentir um monstro... Inadequado, desadaptado, desligado, incómodo... Gostava que parasses... Ainda me interrogo porque escrevo para ti, ou porque te ligo, ou porque te falo... Tens uma imagem de mim completamente distorcida nessa tua cabeça pre-formatada, em gavetas muito bem aprumadas... No fundo, sabe-lo tão bem, és tão anormal como eu... pior, és o monstro que não quer ver que toda a gente foge dele, e que acha que as outras pessoas fogem porque estão a brincar com ele...
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Às vezes fazes-me ter medo de conhecer pessoas... passas para mim toda a tua paranoia e esmagas-me com as tuas manias... Fazes-me sentir um monstro... Inadequado, desadaptado, desligado, incómodo... Gostava que parasses... Ainda me interrogo porque escrevo para ti, ou porque te ligo, ou porque te falo... Tens uma imagem de mim completamente distorcida nessa tua cabeça pre-formatada, em gavetas muito bem aprumadas... No fundo, sabe-lo tão bem, és tão anormal como eu... pior, és o monstro que não quer ver que toda a gente foge dele, e que acha que as outras pessoas fogem porque estão a brincar com ele...