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20.7.04

notícia
 
Hoje soube aquilo que não queria saber...
Nem todo o conhecimento ilumina ou traz felicidade, há factos que trazem consigo o mais denso breu e o mais profundo dos terrores...
 

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19.7.04

dúvida
 
Várias pessoas tem insistido comigo que a verdadeira essência da felicidade humana,  e, por consequência, a realização do ser humano enquanto enquanto existência, reside no amor, e no acto de amar...
Tenho para comigo que no dia em que lhes faltar o pão, por um qualquer motivo mais imediatista, terão tendência para mudar de opinião...
 

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could i ever love you more?
 
Go if you want to
I never tried to stop you
Know there's a reason
For all of this you're feeling
Love its not my call
You couldn't ever love me more
You couldn't love me more
You couldn't love

Me I don't show much
It's not that hard to hide you
See in a moment
I can't remember how to
Be all you wanted
I couldn't ever love you more
I couldn't love you more
I couldn't love
You want me to cry and play my part
I want you to sigh and fall apart
We want this like everyone else

Stay if you want to
I always wait to hear you
Say there's a last kiss
For all the times you run this
Way its not my fault
You couldn't ever love me more
You couldn't love me more
You couldn't love

Love me more
Couldn't ever love me more
I couldn't love you more
I couldn't love

You want me to lie not break your heart
I want you to fly not stop and start
We want us like everything else

Maybe we didn't understand
Not just a boy and a girl
Its just the end of theend of the world

Me i don't say much
Its far too hard to make you
See in a moment
I still forget just how to
Be all you wanted
I couldn't ever love you more
 
The Cure - The End Of The World
 

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15.7.04

sonho
 
Hoje sonhei contigo... Num daqueles sonhos matinais em que ainda me lembro do que sonho. Foi um misto de sonho e alucinação. De um momento para o outro, zás, lá estavas tu... Simplesmente apareceste. Eu nem tinha pensado em ti no dia anterior, mas lá aconteceu. Eu  não te pedi que viesses, nem o desejei, tu é que vieste. Desculpa se te coloquei sem autorização num sonho meu, não me foi possível evita-lo. Eu não queria, que viesses, mas vieste na mesma. Podias, pelo menos, ter avisado antes, pelo menos tinha-me preparado para a tua visita. Preferia que não tivesses vindo, voltaste a entrar na minha cabeça e a atormentar-me com a ideia da tua  presença, ou, pelo menos, da possibilidade da tua presença. Fizeste-me voltar a pensar em ti. Não gosto de pensar em ti, pensamentos  inuteis... Condições de possibilidade muribundas... Este texto, a certa altura, perdeu  todo o sentido... não o que tem, mas o  que eu queria que tivesse... tal como o sonho. Podia relata-lo aqui, mas isso seria uma violação de intimidade que não me posso permitir... Fica a ideia, sonhei contigo, a dormir, acordado... qualquer coisa... 
  
ps: o texto deste post foi pensado já há duas semanas, altura do acontecimento que o motivou... Peca por tardio, as ideias e as emoções turvaram entretanto, perde-se a essência, paciência... 
  

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breve nota
 
Durante algum tempo esteve, neste blog, uma referência a um conhecido sistema operativo. Considero tê-lo feito um erro. Não quero, nunca quiz, nem creio vir a querer referências do género no blog. Fi-lo num periodo de inconsciência e entusiasmo. Quero  apresentar as minhas desculpas pelo facto. O erro foi corrigido.  
 

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6.7.04

sem título

Ena, que título tão pomposo... Sem título... a forma mais airosa de se sair bem mesmo quando não temos nenhum sítio por onde sair. Ao estar a escrever estas linhas, posso, eventualmente, deixar transparecer que não tenho mesmo nada para escrever. Pois bem, engana-se redondamente, não literalmente, claro, quem pensar que estas linhas são um subterfúgio linguístico para dizer alguma coisa não dizendo nada. Eu nunca usaria a táctica de falar de nada falando de alguma coisa para assim ter alguma coisa para dizer. Asseguro-vos de que, até ao início da primeira linha deste post eu encontrava-me em pleno processo criativo, mas... não pude resistir a cogitar um pouco sobre esta dupla questão. Não ter título e falar sobre não ter título. É engraçado... O "sem título" é sobretudo usado pelos "artistas" estéticos quando fazem algo que, francamente acho, não compreendem. Por "artistas" estéticos entendam-se os pintores, escultores, fotógrafos artísticos, entre outros cuja "arte" é predominantemente visual. É engraçado. Parece-me que a única coisa, o único factor, que poderia permitir a um autor não nomear a sua obra seria o simples facto de, quando se trata de "artes" visuais", as obras em causa serem absolutamente únicas e irrepetíveis. Será este facto que permite esta recusa da nomeação? Esta autonomia da "obra de arte" face ao "artista" que prescinde de a nomear torna-a individual, permitindo que a "obra de arte" assuma tantas identidades como o numero de indivíduos que a percepcionam enquanto "obra de arte". A recusa da nomeação torna-se assim o próprio nome da "obra-de-arte-sem-nome". A "obra de arte" adquire um sentido único e individual não só em si mesma e para si mesma mas também para quem a vê e admira. Funde-se assim o duplo carácter da "obra de arte", o de ser universal e individual ao mesmo tempo. Assim, em vez apelidar a sua obra de "sem título" o "artista" devia usar o nome de "todos os títulos". Talvez, depois desta brevíssima reflexão, eu devesse apelidar este texto de "Meditações sobre a nomeação da obra de arte". Mas não, acho que, neste caso, o "sem título" se adequa bem.


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