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31.7.06

e se...

E se, de repente, assim, como quem não vai dizer nada de importante, como se fosse dizer a maior banalidade do mundo, com a maior displicência possível, no teu momento mais alheio, mais frágil, mais distante, eu, cobardemente, aproveitanto o aluar do momento, te dissesse... o silêncio...

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30.7.06

sem título

não, ainda não morri... isto de estar algum tempo, bastante, sem dar sinais de vida, faltando à palavra é chato... é como um espinho cravado na consciência... ou a consciência é o próprio espinho... fico mudo mas não é uma escolha pessoal... é a circunstância que me desvia... que me desvaria... vou e venho... esta relação, parece-me, está com uma não ligeira falta de amor...

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10.7.06

ocasionário um

"So goodbye dear lady. I would be saddened by our parting even now, save that you are no longer the woman that i once loved."

"The flames of freedom. How lovely. How just. Ahh, my precious anarchy... " "O beauty, 'til now i never knew the."

Alan Moore e David Lloyd, V for Vendetta, Vertigo Comics, página quarenta e um.

Os dois excertos acima correspondem respectivamente aos momentos imediatamente antes e imediatamente depois à personagem principal, Codename V, destruir a estátua da justiça no topo do edifício "Old Bailey", principal tribunal de Londres.

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The Golden Palominos - Little Suicides

It happens in the smallest ways
It happens all the time
But if you've never had your sight
What's it mean to be blind
Now maybe they all just pretend to be
Or maybe we're not trying
Can't we just be happy for awhile
It happens all the time

All these little suicides
They hardly make a mark
I can take these fun-house rides
I'm a natural in the dark
I'm a natural in the dark
In the dark

If I could give you that
I'd give it all the time
You're just a little tired today
Tomorrow you'll be fine
If love heals anything at all
We should be flying
If I could give you that
I'd love you all the time

All these little suicides
They hardly make a mark
I can take these fun-house rides
I'm a natural in the dark
I'm a natural in the dark
In the dark

You're everything I've ever wanted
You're everything to me
Is there no stopping when it's started
These old hearts just come apart

It happens in the smallest ways
It happens all the time
If I'm not who I used to be
Well, it's not to be unkind
And if you feel these aren't your better days
Oh, I don't mind
Can't we just be happy for awhile
It happens all the time

All these little suicides
They hardly make a mark
I can take these fun-house rides
I'm a natural in the dark
I'm a natural in the dark
In the dark


Não resisti a colocar esta letra aqui... Quanto mais ouço esta música mais preciso de a ouvir... It grows on me, it grows, not that slowly, on me...

a música é a forma mais confortável de dizer coisas que não podemos expressar por palavras próprias...

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8.7.06

ocasionário zero

Há uns tempos, digamos que valentes, criei neste espaço um mecanismo que me permitiria ter posts frequentes mesmo quando não tivesse nada para dizer, só para manter nas pessoas o motivo para cá virem. Na altura chamei-lhe diário. Consistia em pegar num livro e de olhos fechados abri-lo, apontar e dedo e zás, a frase em que o dedo assentasse seria colocada no blog. Quero retomar agora esse hábito, efémero na altura. Decidi chamar-lhe ocasionário, isto porque não pretendo fazê-lo todos os dias, se bem que com o diário também o não fazia... Terá algum intervalo, mas não mais que três dias. Arranca no próximo post. Até lá!

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6.7.06

novo som

Novo som... Golden Palominos, do álbum Pure, Little Suicides...

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morte

a morte não existe... a morte, como coisa minha, como vivência própria, é uma ilusão...
Só existem os mortos... e esses... não falam...


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tempo

Junho passou depressa... Não fiz nada de jeito... Só trabalho, política e tédio... Uma semana de férias que só serviu para ficar ainda mais cansado... Na minha cabeça, para não variar, reina o turbilhão. Procuro uma saída, mas não vejo nada... Acordo a dar alegres passeios com fantasmas em passados que persistem, ou que eu persisto, em manter-se condição de possibilidade.... Estou confuso... Não consigo parar de pensar em ti... Em ideias contigo... Continuo sem saber o que queres... Continuas a apontar-me no caminho contrário, ou noutro caminho qualquer... Não quero mais experiências, nem rodeios... nem confusões, nem palavras ditas a medo... nem receios... De que é que tens medo, porra!! Um dia destes esqueço-me onde estou e o que faço e digo tudo o que tenho para dizer, para te dizer... Tudo tem o seu tempo... Está na altura de virar a página... Quero saber o que está do outro lado...

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