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16.12.03

divagações amorosas número um

É curioso o modo-de-ser das flutuações amorosas... muitas das vezes, e felizmente, a sua duração, das flutuações, é tão curta que não chega a incomodar... outras vezes demoram-se. Este sentimento de um misto de desejo, necessidade e um não-sei-bem-o-quê que dói, instala-se na mente, incorpora-se no corpo, moendo, corroendo a sua vítima, tentando por todos os meios conduzi-lo/la à loucura, colocando a consciência face à necessidade intrínseca e extrínseca do outro, mostrando o quanto ela, a consciência, é impotente perante tal evidência. O "eu preciso" é a palavra de ordem, é o dito que domina todo o pensamento, que se repete, de novo e de novo, à consciência, transformando-a, modelando-a, fazendo-a repetir sempre o mesmo ciclo, ocupando permanentemente o espaço mental reservado ao pensamento, pensamento este forçosamente orientado num só sentido. É a luta de lança no braço contra moinhos de vento. O que fazer perante tal situação? Nada. Deixar o tempo passar e esperar que uma nova flutuação ocupe o lugar da anterior...

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14.12.03

The Doors, Love Street

She lives on Love Street
Lingers long on Love Street
She has a house and garden
I would like to see what happens

She has robes and she has monkeys
Lazy diamond studded flunkies
She has wisdom and knows what to do
She has me and she has you

She has wisdom and knows what to do
She has me and she has you

I see you live on Love Street
There's this store where the creatures meet
I wonder what they do in there
Summer Sunday and a year
I guess I like it fine, so far

She lives on Love Street
Lingers long on Love Street
She has a house and garden
I would like to see what happens

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Aurora

Apresento-me: o meu nome é José Manuel Ângelo Silva do Desespero Y Gato. Sou o autor deste blog. Este blog que ainda não é mais que uma mera página em branco. Página em branco essa que pretente ser preenchida, que pretente ter e ser alguma coisa. Este acto de criação, o de "fazer", de "parir" um blog, é um acto estranho. Um blog não se faz, vai-se fazendo. Mas o que é um blog, e para que serve? Será apenas o depósito de alguns devaneios esquizofrénicos de um maluco que se lembra de começar a divulgar os seus disparates ao mundo? Provavelmente será isso, sim. Não serve para muito mais. Cria-se um personagem, dá-se-lhe uma casa, constrói-se uma identidade e pronto, cá temos mais um maluco a mandar os seus bitaites ao mundo e a julgar-se o senhor das opiniões correctas e acertadas. Ele sabe tudo, o resto do mundo sucumbe perante a sua própria inocência e a sua incapacidade de pensar à sua volta. Vou tentar ser um pouco mais do que isto. Vou tentar construir este blog com o objectivo de iluminar o mundo. Sim, isso, iluminar o mundo. Grande treta, não? Pois é, mais um devaneio esquizofrénico... Grande atrevimento julgar poder comentar tudo e revelar a verdade, mais, conhecer a verdade. A verdade é um conceito intrinsecamente subjectivo e particular, que, por artes mágicas (leia-se aqui vontade de algumas maiorias, ou minorias), adquire valor universal e passa a ser aceite por uma maioria iluminada como inquestionável. Não, não vou dar verdades a ninguém, não as tenho para dar. Também não vou dar opiniões, não gosto de as dar. Vou sim, a partir desta casa e deste personagem, que não sou mas também sou, tentar dizer alguma coisa. Apenas o que me apeteça, quando e como o quiser. Apresento-me, sou o Zé Gato, autor deste blog e de alguns futuros devaneios esquizofrénicos. Sejam bem vindos à minha casa...

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