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13.1.05

passagens

Hoje descobri o sublime... Dei-me com ele quando passou por mim o som de uma concertina...

Como é simples o que desperta em nós aquele pequeno quê nos faz humanos. Aquele "não sei bem o quê" que não é nem racional nem irracional... Aquela "coisa"... Não é a racionalidade ou a linguagem o que nos marca enquanto espécie humana... Isso são adereços, divisões estigmatizadas usadas para legitimar certas práticas pouco éticas. Eu arriscaria chamar-lhe "transcender sem transcência" mas isto é uma terminologia usada e conotada por outros noutro sentido bastante dierente daquele que eu quero... Não sei dizer ou definir o que é... mas sei que é. Acho que lhe vou chamar "transcender sem transcendência inconsciente"... Acho que agora acertei. Creio que o que o define melhor é o facto de ser comum a todos no mesmo grau... E é tão simples... tão claro. Quando é, damos conta. Não digo mais porque não estou a dizer nada. Mas a concertina... a concertina... ela fica... demora-se... habita...

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