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31.3.09

a um gajo idiota...

"anyway, i can try anything..."

Acorda palhaço! Arruma a cabeça! Mas para arrumar a cabeça preciso primeiro de arrumar o mundo... O mundo?!? Estás parvo?!? Trata é de ti. Arruma o teu quarto, há dois anos que falas nessa merda... Muda de vida... Sai desse trabalho de merda que te mata e estupidifica todos os dias... Tu não és isso... Não tentes arranjar desculpa... O mundo não está à tua espera... O fim da história não aguarda pacientemente as  tuas palavras sábias... Segue a tua vida... Concentra-te no que é importante para ti... Podes escrever as tuas parvoíces mas não muito que é perigoso... Mas, mas... Mas nada! Está calado, ouve o teu velho, segue em frente... Na vida há uma altura para tudo... Já estás fora do prazo... Pára de esperar, afinal, estás à espera de quê, hum? De quê? Mas de que  raio estás tu à espera?!? Explica-me? Eu... eu... Tu o quê?!? Diz-me porra! Estou à espera de perceber o que raio estou aqui a fazer!!! O quê?!? Não sabes?!? Logo tu?!? Tanto paleio, não há escatologia, não há sentido, e estás à espera de perceber o que és? Não há sentido mas há tempo!! Há presente!! Há futuro!! Então torna-te o futuro que já devias ser... Deixa-te de lamúrias parvas... Agarra o futuro!!! Deixa este presente que se eternisa... És grão de areia, sim, não serás nunca outra coisa, mas até os grãos de areia se movem, nem que não seja pela acção do vento... 

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29.3.09

grão de areia


Hoje, este pequenino grão de areia que sou eu, à escala dos milhões de grãos de areia que compõem este universo, está, de certa maneira, não direi satisfeito, mas talvez contente... Um belo jantar, um excelente charuto AVO edição 77, um fabuloso JB 15 anos e três graus... Que mundanos são estes pequenos prazeres... Mas no fundo, a linguagem que me trai, que não me deixa traduzir o que é a minha realidade, ri-se comigo do meu contentamento, porque ela sabe, melhor que eu, que o tempo é contradição absoluta, indeterminável, quando se pergunta por ele, ele já foi... 


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The Chap Manifesto












Society has become sick with some nameless malady of the soul. We have become the playthings of corporations intent on converting our world into a gargantuan shopping precinct. Pleasantness and civility are being discarded as the worthless ephemera of a bygone age - an age when men doffed their hats to the ladies, and small children could be counted upon to mind one's Jack Russell while one took a mild and bitter in the local hostelry.

Instead, we live in a world where children are huge hooded creatures lurking in the shadows; the local hostelry has been taken over by a large chain that specialises in chilled lager, whose principal function is to aggravate the nervous system. Needless to say, the Jack Russell is no longer there upon one's return.

The Chap proposes to take a stand against this culture of vulgarity. We must show our children that the things worth fighting for are not the latest plastic plimsolls but a shiny pair of brogues. We must wean them off their alcopops and teach them how to mix martinis. Let the young not be ashamed of their flabby paunches, which they try to hide in their nylon tracksuits - we shall show them how a well-tailored suit can disguise the most ruined of bodies. Finally, let us capitalise on youth's love of peculiar argot Ð only replace their pidgin ghetto-speak with fruity bons mots and dry witticisms.

It is time for Chaps and Chapettes from all walks of life to stand up and be counted. But fear not, ye languid and ye plain idle: ours is a revolution based not on getting up early and exerting oneself - but a revolution that can be achieved by a single raised eyebrow over a monocle; the ordering of a glass of port in All Bar One; the wearing of a particularly fetching cardigan upon a visit to one's bookmaker. In other words: a revolution of panache. We shall bewilder the masses with seams in our trousers that could cut paper, trilbies angled so rakishly that traffic comes to a standstill; and by refusing the bland, watery substances that are foisted upon us by faceless corporations, we shall bring the establishment to its knees, begging for sartorial advice and a nip from our hip flasks.



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ventos animais

Já foi há quase um mês, mas só agora dou conta disto...

Porto, 6 de março, teatro sá da bandeira...

Alinhamento

- ventos animais
- budapeste
- tetas da alienação
- e se depois
- arrastando o seu cadáver
- tu disseste
- é um jogo
- gnoma
- em directo para a teelvisão
- amesterdão
- penso que penso
- barcelona
- 1 de novembro
- quero morder-te as mãos
- vamos fugir
- lisboa
- cão da morte

Primeiro encore

- anjos de pureza
- charles manson
- anarquista duval

Segundo encore

- oublá

e não é preciso dizer mais nada...

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1.3.09

monochrome 2 

Desliguem a música de fundo, e ouçam isto. É uma re-interpretação, pelo autor, mais intimista, não melhor, diferente, mas igualmente muito boa, e, por isso, não podia deixar de estar aqui...




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ocorrências quotidianas de uma gripe sasonal

- Criar uma variação do tradicional leite quente com mel, o leite quente com caramelo líquido.

- Os delírios frequentes, mas só quando se está com febre.

- Porque os ouvidos também estão tapados ouve-se pior e sons estranhos, como que campainhas, no meu caso ouvi algo que se assemelhava a código morse.

- Segundo dizem, a voz mais gutural num homem torna-o mais, mais sexy.

- Perde-se peso, cerca de dois quilos em três dias.

- A excelente desculpa de estando com gripe não estar apto a realizar outras tarefas.

- Creio que é tudo, algo que falte será acrescentado em posteriores revisões desta lista.


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