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27.12.09

Dialécticas de uma Sociedade Capitalista 1


Parte 1: A dialéctica entre ricos e pobres, muito simplificada.

Pergunta: Porque é que há ricos e pobres?

Resposta: É necessária a existência de regras que mantenham uma diferença social entre ricos e pobres porque só alimentando o sonho de alguém de menor estatuto poder vir a adquirir um estatuto mais elevado é que se poderá garantir que este alguém de menor estatuto irá trabalhar com eficiência, competência, empenho e vontade, condições essenciais à realização de um bom trabalho. Por isso é necessário à sociedade capitalista apresentar-se com esta dinâmica de circulação social, digamos, para apaziguar os espíritos inquietos. Fundamentalmente este fosso existe para que um grande grupo de pessoas tenham vontade de trabalhar. Se estivéssemos todos ao mesmo nível ninguém se esforçaria, porque a igualdade elimina a necessidade de querer ser melhor porque formalmente não há patamar superior. Em poucas palavras, elimina-se o estímulo à melhoria, ao fazer mais e melhor, não porque fazer mais e melhor enriquece a existência humana, apenas porque o sistema se alimenta de aumentos sazonais, base do sistema capitalista. Aqui assenta o princípio da competitividade. Fomenta-se, portanto, a competição entre os indivíduos para os levar a acreditar que o produto do seu trabalho lhes trará melhorias, o que não se verifica na maior parte dos casos. Esse excesso de trabalho apenas serve para alimentar o próprio sistema.

Resposta simplificada: Porque é preciso que alguém trabalhe e é preciso que esse alguém tenha vontade de trabalhar. Ou melhor, convencer os indivíduos que trabalhar é uma coisa boa.



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Ben-Hur e os Árabes (actualizado)


Já vi o filme Ben-Hur não sei se uma dezena de vezes, mas certamente mais do que meia dezena. Contudo, apenas nesta última noite de natal pude reparar numa coisa interessantíssima. Quando Judah Ben-Hur se prepara para entrar no circo para a corrida de quadrigas, Sheik Ilderim, o árabe dono dos cavalos com que Ben-Hur irá correr, coloca no cinto de Ben-Hur uma estrela de david, símbolo de ambos os povos judeu e árabe. Quer isto dizer que quando Ben-Hur corre contra Messala e a tirania do império romano, este corre em nome do povo judeu e do povo árabe juntos. Não faço ideia nenhuma de qual seria a situação dos povos árabes no período romano ou quais as suas liberdades dentro do império, contudo esta não deixa de ser uma bela ideia num filme realizado em 1959.


Fica aqui a parte do filme onde se pode ver esta cena, 1:10 minutos.



Em leituras do livro de onde deriva o filme posteriores à primeira publicação deste post, verifiquei que a personagem do Sheik Ilderim, é referida como Ilderim, xeque do deserto, e não como árabe, de onde se pode concluir que a cena do filme é mais uma invenção do guionista americano, reforçando a ideia da intencionalidade da dita cena. Fica a dúvida, árabes e judeus, juntos, em 1959, será propaganda?



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23.12.09

tu couches?


Voulez-vous coucher avec moi, ce soit?

Non, je couche pas, je ne fai qu' embracer...





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8.12.09

momentos letárgicos inconvenientes...


- Passar o dia a pensar que tenho de fazer coisas mas a vontade é nenhuma...

- Chegar ao princípio da noite depois de uma tarde a olhar pra lado nenhum e ter finalmente alguma vontade de fazer qualquer coisa de útil...

- Jantar bem e perder qualquer força ou vontade de fazer o que quer que seja...


e assim se passa um dia...


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