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27.1.04

errancias nocturnas

A cidade dorme. Dou por mim pela noite dentro a percorre-la. Sem rumo, sem destino, sem princípio, sem fim, sem jornada. Saio do covil em busca. Procuro imagens, sons, vozes, rostos. Procuro o invisível, o inaudito. Vagueio as ruas como um andarilho. Por vezes, a passagem por certos lugares traz à memória rostos já esquecidos… Procuro nas sombras o rosto de fantasmas há muito desaparecidos... a sua companhia... o calor que outrora tiveram que hoje jaz em ruína... procuro os fantasmas de hoje, espectros errantes em busca da madrugada... Monstros que se velam, escondidos por detrás da bruma, o espesso nevoeiro que cobre a cidade. Para onde vou não sei, quando vou parar também não... Quando o sol acordar, se desvelar, e vier dar vida ao dia, eu repousarei por detrás da cortina da lua...

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