14.11.05
deslumbramento
Este mundinho é mesmo uma caixinha de surpresas... ou se calhar sou eu que ainda tenho capacidade de me surpreender. Quem diria que me ainda havia encontrar magia nestas criaturas, formas de vida baseadas em carbono, que sentem, manifestam-se, falam, dizem coisas como "eu", hum... ainda me deslumbro com algumas formas humanas de ser... acho que estou a ter um ataque de esperança... engraçadas estas criaturinhas... E pensam vocês, mas porque raio é que este gajo está praqui com este paleio? Bom, pensava que já nenhum ser humano me deslumbrava, só isso... Quando passamos a vida toda a correr atrás de uma coisa e já pensamos não a vir a encontrar, às vezes, quando se encontra um fragmento, mesmo que leve e tênue, isso abala um bocado a estrutura que te compõe e dás contigo a pensar que se calhar...
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Este mundinho é mesmo uma caixinha de surpresas... ou se calhar sou eu que ainda tenho capacidade de me surpreender. Quem diria que me ainda havia encontrar magia nestas criaturas, formas de vida baseadas em carbono, que sentem, manifestam-se, falam, dizem coisas como "eu", hum... ainda me deslumbro com algumas formas humanas de ser... acho que estou a ter um ataque de esperança... engraçadas estas criaturinhas... E pensam vocês, mas porque raio é que este gajo está praqui com este paleio? Bom, pensava que já nenhum ser humano me deslumbrava, só isso... Quando passamos a vida toda a correr atrás de uma coisa e já pensamos não a vir a encontrar, às vezes, quando se encontra um fragmento, mesmo que leve e tênue, isso abala um bocado a estrutura que te compõe e dás contigo a pensar que se calhar...
6.11.05
horas mortas
são sete da manhã, lá fora já é dia há um bocado, e eu nem dei por nada... estou aqui sentado desde as duas... passaram por mim, assim... cinco horas que voaram... estou velho... já nem noto o tempo a passar... a lenta decadência das horas mortas passageiras...
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são sete da manhã, lá fora já é dia há um bocado, e eu nem dei por nada... estou aqui sentado desde as duas... passaram por mim, assim... cinco horas que voaram... estou velho... já nem noto o tempo a passar... a lenta decadência das horas mortas passageiras...
4.11.05
ode ao moribundo
o silêncio das palavras inauditas ecoa no vazio das paredes brancas deste blogue moribundo...
impávido, o autor observa a lenta decadência...
o odor das letras putrefactas de posts passados tornou-se insuportável...
depósito de verborreias circunstânciais...
o pesado deslocar à latrina...
torna-se a excepção...
fruto dos tempos liberados...
outrora resplandescentes...
hoje, o ocupado aniquila...
como um velho, carne supérflua, abandonada, numa qualquer "casa de repouso"....
remove-se o elemento perturbador das normalidades visuais...
evita-se o choque do futuro...
vive-se o presente...
e morte à hermenêutica...
and i think i'm getting away with all messed up...
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o silêncio das palavras inauditas ecoa no vazio das paredes brancas deste blogue moribundo...
impávido, o autor observa a lenta decadência...
o odor das letras putrefactas de posts passados tornou-se insuportável...
depósito de verborreias circunstânciais...
o pesado deslocar à latrina...
torna-se a excepção...
fruto dos tempos liberados...
outrora resplandescentes...
hoje, o ocupado aniquila...
como um velho, carne supérflua, abandonada, numa qualquer "casa de repouso"....
remove-se o elemento perturbador das normalidades visuais...
evita-se o choque do futuro...
vive-se o presente...
e morte à hermenêutica...
and i think i'm getting away with all messed up...