24.11.09
qualquer coisa...
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Estou. Aqui. Há várias palavras que querem ser ditas, ou que me pedem, de certa maneira, para ser ditas. Resisto, passivamente... Podia escrever, podia falar de muita coisa... Do mar, do sol, de sentimentos, de emoções, de entendimentos, de conclusões, de desejos, de vontades, de resistências, de necessidades, de reciprocidades, de insistências, de ausências, de presenças, de imanências, de certezas, de opiniões, de enganos, de dúvidas, de... provavelmente de mais coisas...
Pensar na vida, no que a vida é, no que a vida pode ser, no que eu quero que a minha vida seja...
Há qualquer coisa, há sempre qualquer coisa que resiste, que obriga a pensar, a duvidar, a ter certezas, a criar ilusões, a fundamentar essas ilusões, a decidir, bem, mal, a achar que se devia ter feito outra coisa, a perseguir sonhos, a desistir de sonhos...
"Há sempre qualquer coisa que está para acontecer, qualquer coisa que eu devia perceber. Porquê não sei, mas sei... que essa coisa... é que é linda!"
José Mário Branco
Posto isto, vou continuar a correr, em frente, para lado nenhum, por nenhuma razão em especial, simplesmente porque sim... Quando me fartar, paro...
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2.6.09
horas vagas
Sinto-me sem fé... Sinto gasto, fora de tempo... Como se os últimos anos tivessem sido apenas uma passagem, que não tivesse acrescentado nada de novo, não tivesse modificado nada... E creio que sim, que estou exactamente no mesmo sítio onde estava há cinco anos... Problemas de pertencer a uma geração que corre sempre atrás do tempo e nunca o encontra... Não me sinto parte de nada, não creio ter construido nada de relevante, não antevejo grande futuro nem grandes condições de possibilidade... Diabo de mania de só perder tempo... O tempo não para, nós paramos mas o tempo nunca pára... Acho que queria ter menos cinco anos... Poder refazer o que fiz... fazer o que não fiz... fazer o que queria ter feito... fazer o que devia ter feito... Só há uma coisa que se deve aprender com os erros. Não é não os repetir, é que não se deviam ter feito. Depois do erro cometido, raramente podemos fazer as coisas como se o erro não tivesse acontecido... Gostava de voltar atrás, àquele preciso momento no tempo e no espaço, ter dito o que não disse, ter feito o que não fiz, não ter feito o que acabei por fazer. O que devemos aprender com os erros é que não os devemos cometer... e o universo seria completamente diferente...
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Sinto-me sem fé... Sinto gasto, fora de tempo... Como se os últimos anos tivessem sido apenas uma passagem, que não tivesse acrescentado nada de novo, não tivesse modificado nada... E creio que sim, que estou exactamente no mesmo sítio onde estava há cinco anos... Problemas de pertencer a uma geração que corre sempre atrás do tempo e nunca o encontra... Não me sinto parte de nada, não creio ter construido nada de relevante, não antevejo grande futuro nem grandes condições de possibilidade... Diabo de mania de só perder tempo... O tempo não para, nós paramos mas o tempo nunca pára... Acho que queria ter menos cinco anos... Poder refazer o que fiz... fazer o que não fiz... fazer o que queria ter feito... fazer o que devia ter feito... Só há uma coisa que se deve aprender com os erros. Não é não os repetir, é que não se deviam ter feito. Depois do erro cometido, raramente podemos fazer as coisas como se o erro não tivesse acontecido... Gostava de voltar atrás, àquele preciso momento no tempo e no espaço, ter dito o que não disse, ter feito o que não fiz, não ter feito o que acabei por fazer. O que devemos aprender com os erros é que não os devemos cometer... e o universo seria completamente diferente...
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25.1.09
ano novo
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Tenho apenas um voto para o ano novo. Eu sei que parece redutor apenas desejar uma coisa, mas não devemos nunca exagerar nos nossos desejos e lá diz o sábio ditado popular (estou mesmo a ser cínico) "devemos sempre ter as espectativas baixas para que depois possamos ser surpreendidos com algo mais e melhor" (acabei de inventar esta merda). E por isto o meu desejo para o ano que já leva mais de vinte dias é: um V8...
...ah, e já me esquecia, paz no mundo (dito com uma voz cândida e tôla e parva)...
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